De olho nas eleições do próximo ano, o governo está decidido a pagar o reajuste dos servidores públicos que entra em vigor no próximo mês, com impactos na folha de agosto, como mostra reportagem de Gustavo Paul e Geralda Doca na edição deste sábado em O GLOBO. Por causa do agravamento da crise global no início do ano, o governo chegou a cogitar a suspensão do pagamento dessa parcela dos reajustes, aprovados ano passado.
- Ninguém no governo tem coragem de vetar o aumento do funcionalismo - disse uma fonte da equipe econômica.
O aumento será concedido apesar da piora das contas públicas, causada pelo crescimento das despesas com pessoal e pela queda na arrecadação. Já o aumento salarial previsto para 2010 está sendo reavaliado; uma das alternativas é dividir os percentuais em duas vezes no ano, ou mesmo atrasar as datas de pagamento.
Acertado com o funcionalismo no ano passado, o reajuste concedido a mais de 1,6 milhão de servidores terá impacto de R$ 29 bilhões em 2009, com reflexos até 2012. A suspensão do reajuste deste ano voltou a ser recomendada, no último dia 17, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assustado com a queda da arrecadação.
- Ninguém no governo tem coragem de vetar o aumento do funcionalismo - disse uma fonte da equipe econômica.
O aumento será concedido apesar da piora das contas públicas, causada pelo crescimento das despesas com pessoal e pela queda na arrecadação. Já o aumento salarial previsto para 2010 está sendo reavaliado; uma das alternativas é dividir os percentuais em duas vezes no ano, ou mesmo atrasar as datas de pagamento.
Acertado com o funcionalismo no ano passado, o reajuste concedido a mais de 1,6 milhão de servidores terá impacto de R$ 29 bilhões em 2009, com reflexos até 2012. A suspensão do reajuste deste ano voltou a ser recomendada, no último dia 17, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assustado com a queda da arrecadação.
2 comentários:
Tudo isso não é motivo pra desagradar alguns, aproximando-se as eleições.
Paulo Bernardo parece ser, junto com o Presidente do Banco Central, um voz de bom-senso. Difícil que seja ouvido, nesta alucinação pela candidatura da Dilma, quando todas as medidas demagógicas que houver serão tomadas. A promessa feita aos militares parece que já foi cumprida e falta agora o funcionalismo civil, onde o PT está logicamente aparelhadíssimo. E la nave va...
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