Leio em O Globo de hoje – domingo, 14/6 – artigo perfeito de autoria de Paulo Delgado: “O velho pássaro raro”.
(Antes de tudo preciso definir o que entendo como “perfeito”. Perfeito é tudo aquilo que coincide com o meu ponto de vista, meu pensamento! Há quem não tenha coragem de verbalizar tal definição, preferindo mentir.)
Mas, voltando ao Paulo Delgado, observo que ele se autoqualifica*, no rodapé do artigo, como “sociólogo e foi deputado federal pelo PT de Minas Gerais”.
O “foi” foi um alívio para mim. Em minha pobre cabeça um ainda deputado pelo PT não consegue nem tem coragem de escrever um artigo perfeito.
Creio que pequei ao colocar todos os petistas no mesmo saco, pois me parece agora que pelo menos um – o Paulo Delgado – não caberia nele.
Só após este artigo tenho vontade de saber quem é ele, como pensa, o que fez. Que feio, né?
Ocorre que não sou adepto do autoflagelo*, por isso logo me apoio em perguntas: como deputado ele agiu como agora escreve, teria sido por isto abandonado pelo PT e por isto não re-eleito? Ou será ele uma metamorfose ambulante, como seu grande líder?
Aliviado pelas minhas próprias perguntas e por via das dúvidas, vou continuar a pecar.
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Fernando Caldeira é nadólogo e foi futuro ex-pecador
* Será que agora seescreveassimtudojunto? E no passado, era s e p a r a d i n h o? Com hífen ou sem ele? E porque? A propósito, será que este porque é tudojunto?
Um comentário:
Gostei mais do Caldeira que do Delgado. Suas observações em * são perfeitas, segundo sua própria definição. Acho que tbm sou nadólogo.
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