domingo, 21 de junho de 2009

Brasil Volta a Crescer

Depois de dois trimestres seguidos de queda na atividade econômica, o Brasil voltou a crescer nos últimos dois meses e meio, deixando para trás a recessão. Bancos e economistas já preveem expansão de 0,5% a 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pela economia) entre abril e junho, depois de uma queda acumulada de 4,4% entre outubro e março.
No governo, as estimativas preliminares são de que a economia vai fechar este segundo trimestre com expansão de 1,5%. As projeções estão amparadas principalmente na gradual retomada da indústria, setor que tem peso de 28% no cálculo do PIB.
Setores industriais como naval, construção civil, eletrodomésticos e automóveis dão sinais de recuperação. E a equipe econômica agora já acredita ser factível o país alcançar a projeção oficial do governo de expansão de 1% do PIB em 2009.
Outro fator de peso na recuperação da economia é a demanda interna. Com a crise internacional ainda interferindo no comércio exterior, a solução das empresas foi brigar pelo consumidor brasileiro, incentivado também por ações do governo - como reduções de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e eletrodomésticos.
Porém, falta muito para que o país recupere o patamar de produção que vigorava até o fim do terceiro trimestre de 2008, antes portanto do auge da crise. Pelas contas da consultoria Tendências, mesmo com crescimento neste segundo trimestre, o PIB brasileiro ainda estaria 2,7% abaixo do patamar de setembro de 2008. Se a estimativa considerar só o PIB da indústria, a diferença ainda será de 9,5%.
- Como a base de comparação com 2008 é muito alta, o PIB só vai voltar a crescer na variação anual a partir do quatro trimestre. Mas é possível dizer que o pior já passou - disse Marcela Prada.

Um comentário:

Alberto del Castillo disse...

O mercado interno reprimido há anos em nosso país tem condições de nos salvar nesta crise internacional. Basta aliviar nos juros, nos impostos e parar com a gastança do governo.
Se o governo parar de gastar sobrarão recursos hoje sequestrados para pagar a dívida governamental.