BRASÍLIA - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), (foto) antecipou para domingo o retorno de Maceió com o objetivo de concluir as conversas que teve na semana passada com o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sobre o comando do Conselho de Ética, que se reúne na terça-feira. Já com os integrantes indicados pelos partidos, o conselho está inviabilizado de funcionar porque, até o momento, não foram escolhidos o presidente e o relator.
Caberá ao novo presidente, que substituirá Jayme Campos (DEM-MT), decidir se acatará a representação do PSOL que pede a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O parlamentar pediu afastamento do DEM, na semana passada, depois de ter seu nome vinculado a um esquema de exploração de jogos ilícitos, em Brasília e Goiânia, comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A relatoria, segundo o Regimento Interno de Senado, é escolhida agora por sorteio logo após a eleição do presidente. Como o PMDB tem a maior bancada na Casa, cabe ao líder da legenda indicar o nome que ocupará a presidência do colegiado. O anúncio oficial deve ser feito ainda nesta segunda, por Renan Calheiros.
Na semana passada, o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), defendeu que, no caso de os peemedebistas escolherem a presidência do Conselho de Ética, o seu partido deve ficar com a relatoria. No entanto, a nova norma regimental estabeleceu a escolha por sorteio ao contrário do nome ser definido pelo presidente eleito.
Um comentário:
Eta escolha difícil. Montar um Conselho de Ética no Congresso lembra a passagem de Santo Agostinho quando buscava entender a Santíssima Trindade. Passeando pela praia notou que um menino levava a água do mar num dedal para encher um buraco na areia. Interpelado pelo santo o menino disse que seria mais fácil colocar toda a água do mar naquele buraco do que alguém explicar a Santíssima Trindade.
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