O FBI, a Scotland Yard e a PM do Rio de Janeiro foram os finalistas do concurso da ONU para a escolha da melhor Polícia do planeta. Um coelho seria solto na Floresta da Tijuca e cada Polícia, usando seus melhores métodos e pessoal, teria que achá-lo e trazê-lo de volta. Quem fizesse isso no menor espaço de tempo, seria o vencedor.
Soltaram o coelho.
Por sorteio, o FBI foi designado para tentar primeiro. Usando fotos de satélite, análise de DNA dos pelos encontrados, um cerco fantástico à floresta, com dezenas de helicópteros e centenas de homens, o coelho foi capturado em duas horas.
O coelho foi solto de novo, e lá foi a Scotland Yard. Usando psicólogos, estudiosos da psique coelhística, mais um batalhão anti-bombas, passaporte irlandês falso e uma cenoura com sonífero capturaram o coelho em uma hora e quarenta e três minutos.
Chegou a vez de nossa valorosa PM. Soltaram o coelho e os policiais saíram numa Veraneio 74 com os pára-lamas cheios de mossa, quatro pneus carecas e um pedaço de fio amarrado na tampa traseira (o fecho da tampa tinha caído em 1982), com oito policiais com mais de meio corpo para fora das janelas da perua, batendo nas portas, com fuzis AR 15 em punho e em alta velocidade. Retornam em vinte minutos.
Os representantes do FBI, da Scotland Yard e os juízes abriram a tampa do camburão e lá dentro estava um porco-espinho cheio de hematomas, encolhido e gritando sem parar:
- TÁ BOM, TÁ BOM!! EU SOU UM COELHO!! EU SOU UM COELHOOOOOO!
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Soltaram o coelho.
Por sorteio, o FBI foi designado para tentar primeiro. Usando fotos de satélite, análise de DNA dos pelos encontrados, um cerco fantástico à floresta, com dezenas de helicópteros e centenas de homens, o coelho foi capturado em duas horas.
O coelho foi solto de novo, e lá foi a Scotland Yard. Usando psicólogos, estudiosos da psique coelhística, mais um batalhão anti-bombas, passaporte irlandês falso e uma cenoura com sonífero capturaram o coelho em uma hora e quarenta e três minutos.
Chegou a vez de nossa valorosa PM. Soltaram o coelho e os policiais saíram numa Veraneio 74 com os pára-lamas cheios de mossa, quatro pneus carecas e um pedaço de fio amarrado na tampa traseira (o fecho da tampa tinha caído em 1982), com oito policiais com mais de meio corpo para fora das janelas da perua, batendo nas portas, com fuzis AR 15 em punho e em alta velocidade. Retornam em vinte minutos.
Os representantes do FBI, da Scotland Yard e os juízes abriram a tampa do camburão e lá dentro estava um porco-espinho cheio de hematomas, encolhido e gritando sem parar:
- TÁ BOM, TÁ BOM!! EU SOU UM COELHO!! EU SOU UM COELHOOOOOO!
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