sábado, 20 de setembro de 2008

A Vitima do Chimpanzé


Recebi carta de Marcelo Virmond de Andrade, a vítima do Chimpanzé:
Infelizmente eu não tenho uma grande imaginação para criar histórias, mas acho que consigo descrevê-las com razoável eficiência. Como histórias como essa não acontecem todo dia não sei se eu teria material suficiente para fazer um livro. Acho até que eu tenho o dom de escrever, mas não tenho o hábito. Na prática na prática essa foi a primeira e única crônica que escrevi. No dia fui tomado por uma forte inspiração que me obrigou a registrar tudo no papel antes que aquele sentimento esfriasse. Mas vivi algumas outras histórias que renderiam boas crônicas. Confesso que você está me entusiasmando, e posso começar a fazer disso um hábito. É curioso, eu hoje falava com a Paula (que é uma leitora assídua) que, apesar de eu perceber que tenho facilidade de escrever não sou um leitor de livros. Minha experiência nesse campo se resume aos livros que eu era obrigado a ler no Santo Agostinho, jornais, revistas, histórias em quadrinhos e muitas, muitas orelhas de livros. Acabo sabendo de tudo um pouco, mas sem me aprofundar em nada. Isso talvez crie um estilo próprio, sem vícios ou inspirações. Mas confesso que me envergonho em admitir que não costumo ler livros (normalmente espero o livro virar filme e aí eu liquido a história em 2 horas de sessão). Mas você está me despertando uma grande vontade de começar esse projeto. Se ele algum dia se consumar com certeza vou dedicá-lo a você. Fico te devendo essa. Abraços (tô te mandando muito beijo, parece coisa de viado).

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