quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Nem a Velhinha de Taubaté (*) Acreditou

A ex-ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello, voltou a defender nesta terça-feira o Plano Collor, seu "filho mais polêmico", no seminário em comemoração aos 200 anos da pasta.
- Diferentemente da propaganda que o reduziu (Plano Collor) ao confisco, era um amplo conjunto de reformas aliadas a um programa de estabilização, que tinha objetivos conjunturais.
(*) A Velhinha de Taubaté é um personagem de humor brasileiro criado pelo escritor e cronista Luis Fernando Veríssimo, durante o governo do general Figueiredo (1979-1985).
Famosa por ser "a última pessoa no Brasil que ainda acreditava no governo", como definido pelo próprio autor, Verissimo contava que, no Congresso, sempre se pensava antecipadamente em como a velhinha iria responder.
Em 25 de agosto de 2005, em tempos de crise do "mensalão", a velhinha teve o seu falecimento anunciado pelo seu criador, na crônica intitulada Velhinha de Taubaté (1915-2005). Ela teria morrido em frente à TV, decepcionada com o quadro político brasileiro, em especial com o seu ídolo,
Antônio Palloci: Ela morreu na frente da televisão, talvez com o choque de alguma notícia. Mas a polícia mandou os restos do chá que a Velhinha estava tomando com bolinhos de polvilho para exame de laboratório. Pode ter sido suicídio.

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