A propósito da nota João Gilberto e a Anta alienada, recebemos comentários de dois leitores, que vão transcritos abaixo:
Do leitor Orlando Ferreira de Sousa (atenção, revisor, é com S mesmo):
Você não está só. Também detesto a maioria absoluta das músicas de bossa nova, chatas pra dedéu. Creio que uma grande parte daqueles que foram ao show do João Gilberto, também não gostam desse tipo de música. Gostam, sim, de aparecer e de passar uma imagem de sifisticação, já que não sei porque, cargas d'água, criou-se ao longo dos anos a mística de que bossa nova é para pessoas finas, cultas e inteligentes. O barquinho vai... o barquinho vem, o pato vinha cantando alegremente, qüem qüem, realmente são coisas muito criativas. Queriam o quê, que o pato fizesse piupiu ? Adiante.
Outro mito, na mesma linha, é o tal do Glauber Rocha. Filmes insuportáveis, duvido que alguém goste das baboseiras que o mesmo filmou. Em 1969, ainda menor de idade, fui ver Deus e o Diabo na Terra do Sol e não entendi absolutamente nada, o que me deixou desconfiado da minha saúde mental, em face do que os críticos de cinema escreviam. Em 1967, já com 20 anos, fui ver Terra em Transe e, ao sair do cinema, concluí que quem não tinha saúde mental era o Glauber e os que louvavam as m... que ele fazia.
Com certeza quem diz adimirar o João Gilberto e o Glauber Rocha são os mesmos que, diante de um quadro com um grande borrão, ou então quadradinhos, retângulos e bolinhas, fingem babar.
Do leitor Jorge Roberto
Então, somos duas antas. Eu acho o João Gilberto um chato. A voz abuzinada , o tom lamentoso desprovido de qualquer emoção, só tem mesmo a tal batida que passou a ser o padrão da Bossa Nova.
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