Se o destino te der uma carambola, faça uma caipirinha. De carambola, claro. Fazer o quê ?
domingo, 31 de agosto de 2008
Origem de Expressões da Língua Portuguesa
Está na hora da Onça beber água
O animal costuma fazer isso ao anoitecer e, segundo a tradição, é o melhor momento para abatê-lo. A expressão é usada para significar o momento mais propício para se realizar uma tarefa.
Em tempo - Todas as onças contactadas por nosso repórter recusaram-se a posar para a foto, alegando contrato de exclusividade com a Globo. O leão, muito vaidoso, concordou logo.
Eleições - Rio de Janeiro
A diferença entre os dois candidatos a prefeito do Rio com maior intenção de votos diminuiu e já indica um empate técnico, dentro da margem de erro, revela pesquisa Ibope para prefeito do Rio de Janeiro. Eduardo Paes(PMDB/PTB/PP/PSL) cresceu sete pontos, alcançou 19% das intenções de voto e se aproximou do senador Marcelo Crivella (PRB/PR/PSDC/PRTB), que caiu de 28% para 24%.
Esta é a primeira pesquisa divulgada pelo Ibope após o início do horário eleitoral no rádio e na TV, em 19 de agosto.
Num segundo turno Paes ultrapassaria Crivella
Num cenário de segundo turno, Marcelo Crivela teria 33% dos votos e Eduardo Paes 36%.Em outro cenário, Marcelo Crivella teria 36%, contra 32% de Jandira Feghali. Já num confronto entre Eduardo Paes e Jandira Feghali, o candidato do PMDB venceria por 39% a 26%.
Esta é a primeira pesquisa divulgada pelo Ibope após o início do horário eleitoral no rádio e na TV, em 19 de agosto.
Num segundo turno Paes ultrapassaria Crivella
Num cenário de segundo turno, Marcelo Crivela teria 33% dos votos e Eduardo Paes 36%.Em outro cenário, Marcelo Crivella teria 36%, contra 32% de Jandira Feghali. Já num confronto entre Eduardo Paes e Jandira Feghali, o candidato do PMDB venceria por 39% a 26%.
Mitologia Grega - O Anfitrião
(Colaboração do leitor Sílvio Silva)
Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.
Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão. Uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.
No fim, tudo foi esclarecido por Zeus, e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de aquele que recebe em casa.
Portanto, anfitrião é sinônimo de corno manso e feliz.
Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.
Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão. Uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.
No fim, tudo foi esclarecido por Zeus, e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de aquele que recebe em casa.
Portanto, anfitrião é sinônimo de corno manso e feliz.
O Leão e o Veado
Na África, todas as manhãs, o veadinho acorda sabendo que deverá correr mais do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome. Não importa se você é veado ou leão, mas quando o sol nascer, comece a correr.
Haja Grampos !
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, (foto) conversou neste sábado por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possível gravação de sua conversa por telefone com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conforme reportagem da revista Veja. De acordo com a assessoria de imprensa do Supremo, os dois acertaram um encontro para a próxima semana, mas não definiram o dia.
Em São Paulo, o presidente Lula condenou o grampo ilegal e disse que é preciso apurar quem são os autores.
Em São Paulo, o presidente Lula condenou o grampo ilegal e disse que é preciso apurar quem são os autores.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou nota afirmando que abrirá sindicância interna para apurar possível envolvimento de servidores em espionagem ilegal do gabinete do presidente do Supremo. Segundo a Abin, o fato de Gilmar Mendes e Demóstenes Torres confirmarem que o diálogo existiu, não significa que houve grampo, e se houve, que ele tenha sido realizado pela agência. Em Atibaia (SP), onde participava de um evento hoje, Mendes classificou a interceptação do telefonema como atentado contra o STF, o Judiciário e a democracia.
Para Demóstenes não há dúvida que o Judiciário e o Legislativo estão sofrendo espionagem por parte de um órgão controlado pelo Executivo. Como Gilmar, o comando do Legislativo está se mobilizando para reagir e cobrar energicamente uma posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o responsável pela Abin, que responde à Presidência da República.
No Congresso, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, teria sido outra vítima dos arapongas da agência.
Para Demóstenes não há dúvida que o Judiciário e o Legislativo estão sofrendo espionagem por parte de um órgão controlado pelo Executivo. Como Gilmar, o comando do Legislativo está se mobilizando para reagir e cobrar energicamente uma posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o responsável pela Abin, que responde à Presidência da República.
No Congresso, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, teria sido outra vítima dos arapongas da agência.
De acordo com a reportagem da Veja, os agentes da Abin grampearam o gabinete do ministro na mesma época em que o presidente do Supremo foi muito criticado por ter concedido habeas corpus para libertar o banqueiro Daniel Dantas.
Ainda de acordo com revista, o funcionário que repassou as gravações disse que grampos de pessoas importantes são rotina em Brasília. Segundo ele, apenas em seu setor já teriam passado gravações de conversas do chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e de mais dois ministros que despacham no Palácio do Planalto - Dilma Rousseff, da Casa Civil, e José Múcio, das Relações Institucionais.
Já no Congresso teriam sido interceptadas ligações de Garibaldi Alves e dos senadores Arthur Virgílio, Álvaro Dias e Tasso Jereissati, todos do PSDB, além do petista Tião Viana. No STF, além de Gilmar Mendes, o ministro Marco Aurélio Melo também teria os telefones grampeados.
De acordo com o ministro José Múcio, que apóia a investigação para coibir qualquer tentativa de espionagem, cria-se um constrangimento mas não uma preocupação.
- Há muito tempo que digo que meu telefone é uma rádio comunitária - afirmou.
- Há muito tempo que digo que meu telefone é uma rádio comunitária - afirmou.
sábado, 30 de agosto de 2008
Um Dueto Incrível
Flautistas interpretando Badinerie, uma suite de Bach.
(Colaboração do leitor Jorge Eduardo)
(Colaboração do leitor Jorge Eduardo)
Comentários/E-mails dos Leitores
Do leitor Paulo Moraes:
Roberto,
Cada vez melhor esse seu Blog.
Olha, Lauredson, Milton (meu cunhado) e a Clara já são leitores assíduos.
Parabéns mais uma vez.
Oi Argento!!! Fantástico esse momento de lançamento... a Carol também participou! Agora.... estou aguardando o Gralhas II .... quando você vai lançar o livro???
Adriana, agradeço. Carol, se bem me lebro, participou de dentro de sua barriga. Quanto ao Gralhas 2, no way. Com a devastação da Amazônia, as gralhas viraram churrasco nas fazendas dos madereiros...
Roberto,
Cada vez melhor esse seu Blog.
Olha, Lauredson, Milton (meu cunhado) e a Clara já são leitores assíduos.
Parabéns mais uma vez.
Paulo, agradeço. A família que lê blogs unida permanece unida
Da leitora Adriana, sobre a foto da noite de autógrafosOi Argento!!! Fantástico esse momento de lançamento... a Carol também participou! Agora.... estou aguardando o Gralhas II .... quando você vai lançar o livro???
Adriana, agradeço. Carol, se bem me lebro, participou de dentro de sua barriga. Quanto ao Gralhas 2, no way. Com a devastação da Amazônia, as gralhas viraram churrasco nas fazendas dos madereiros...
Filosofando às 3 da Madrugada
Numa noite insone, às 3 horas, tento um recurso já recomendado por mais de um amigo. Pegar um livro bem chato e começar a ler. Foi o que fiz. Apanhei O Alquimista, de Paulo Coelho, leitura que já tentara uma porção de vezes e, em cada vez, me sentindo um alienado literário por não conseguir passar da vigésima página de um livro escrito por um autor que, dizem, já vendeu mais de 30 milhões de exemplares. Fui até a página cinqüenta e seis, mas o sono recusou-se a acompanhar.
Sem qualquer esperança, apelei para a TV, remédio infalível para a insônia da maioria das poessoas. Não para mim. Não me dá sono. Me irritam a mediocidade dos filmes, a deterioação das cópias e, o pior dos mundos, a dublagem.
Sem qualquer esperança, apelei para a TV, remédio infalível para a insônia da maioria das poessoas. Não para mim. Não me dá sono. Me irritam a mediocidade dos filmes, a deterioação das cópias e, o pior dos mundos, a dublagem.
Tudo bem. Desisto do sono e penso em ligar para o psiquiatra, para, de sacanagem acordá-lo e reclamar que os comprimidos de Rivotril não estão fazendo qualquer efeito. Não o faço porque não vai adiantar. Ele vai dizer que estava acordado (e provavelmente estava mesmo) e ia fazer a pergunta fatal, ou seja, se eu estava tomando a dose certa. Eu não estava.
Vou à cozinha para pegar algo para comer e o imã na porta me dá uma boa sugestão. Pedir na locadora um dvd.
Peço Luzes da Ribalta que assisti pela primeira vez em 1952, no então recém inaugurado cinema Leblon. O mensageiro, com cara de sono, me entrega o filme e começo a filsofar. Vi quando tinha 12 anos e adorei. E agora, com 67 ? Vou achar uma babaquice, uma novela lacrimejante da Globo ?
Não, o filme continua ótimo.
O segundo item da minha jornada filosófica prossegue quando Calvero, (foto) o personagem interpretado pelo genial Charles Chaplin, exortando a bailarina (Claire Bloom), depois de salvá-la da morte por suicídio, a aceitar a vida como ela é (interpretação minha que sou fã do Nelson Rodrigues) diz:
- A vida é tão inevitável quanto a morte.
Aos prantos - não é grave, eu choro até em Hino Nacional da Bolívia - eu me pergunto: Será ? Não, não é. A morte, sim, é inevitável e por enquanto. Talvez não venha a ser para os bisnetos de nossos bisnetos. Eles trocarão um fígado avariado por um de titânio, um pulmão enfizemático por um de alumínio e, no lugar do coração, poderão colocar um chip. Certamente vão viver 300 anos, o que, cá para nós, vai ser uma chatice.
Mas a vida é evitável, seja pela forma grosseira, de mau gosto, cafona, brega, do suicídio, seja pela simples desistência de viver (Raul Seixas: Pára o mundo que eu quero descer).
Quando acabei de filosofar, lembrei dos meus tempos de ginásio (era assim que se chamava na década de 50), fui à Internet e achei o que procurava:
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.
(Francisco Otaviano)
A Lagosta e o Canguru
A Guerra da Lagosta foi um contencioso entre os governos do Brasil e da França, que se desenvolveu entre 1961 e 1963.
Uma embarcação da Marinha do Brasil flagrou barcos de pesca franceses pescando lagosta clandestinamente na costa de Pernambuco, em águas territoriais brasileiras, sendo convidadas a se retirar.
À época, na imprensa francesa, suscitou-se uma polêmica curiosa: se a lagosta andava ou nadava. Caso nadasse, poder-se-ia considerar que estava em águas internacionais; caso andasse, estaria em território brasileiro, uma vez que se admitia que o fundo do mar pertencia ao Estado Brasileiro.
Durante os debates, os especialistas da França defendiam que a lagosta era apanhada quando estava nadando, ou seja, sem contato com o assoalho submarino (considerado território brasileiro), momento em que, longe do contato com a plataforma continental, poderia ser considerado um peixe. O Almirante Paulo Moreira, que assessorava a comissão brasileira argumentou que para o Brasil aceitar a tese científica francesa de que a lagosta podia ser considerada um peixe quando dá seus pulos, se afastando do solo submarino, então teria que aceitar a premissa do canguru ser considerado uma ave, quando dá seus pulos.
A questão foi encerrada a favor do Brasil.
Amazônia - Cristovam Buarque
Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, o Senador e ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
“- De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de comer e de ir a escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!”.
ESTA MATÉRIA FOI PUBLICADA NO NEW YORK TIMES/ WASHINGTON POST, TODAY E NOS MAIORES JORNAIS DA EUROPA E JAPÃO. NO BRASIL ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA.
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Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
“- De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de comer e de ir a escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!”.
ESTA MATÉRIA FOI PUBLICADA NO NEW YORK TIMES/ WASHINGTON POST, TODAY E NOS MAIORES JORNAIS DA EUROPA E JAPÃO. NO BRASIL ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA.
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Casal Gay
A Justiça autorizou um casal gay, juntos há 25 anos, a cuidar de gêmeos de cinco meses. Os dois se inscreveram no programa Família Acolhedora da Prefeitura do Rio. E têm experiência, pois já criaram dois meninos, um dos quais, já adulto, voltou a morar com a mãe biológica. O outro casou. O objetivo do programa é evitar que os menores sejam levados a abrigos - onde, geralmente, as verbas de auxílio não chegam porque são embolsadas por políticos ou administradores corruptos - até que a Justiça entenda que as famílias já estão preparadas para recebê-los novamente. O Programa, que já atendeu quase 2700 menores merece todo o apoio da sociedade. E temo - e bato na madeira três vezes - que o Senador Crivella, que liderou no Senado movimento contra o projeto de lei tornando crime a discriminação contra homossexuais, ganhe a eleição para prefeito e decida fazer ajustes homofóbicos no Programa Família Acolhedora.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Concurso do COI
O Comitê Olímpico Internacional (COI) vai lançar no próximo dia 2 de setembro um concurso para a escolha do nome do novo esporte que fará parte das Olimpíadas de 2012, em Londres. (Veja a foto) O prêmio para a denominação mais apropriada será uma viagem com um acompanhante e todas as despesas pagas para assistir às Olimpíadas de 2012.
Mas cuidado, não valem palavras chulas. Logo, não pensem em dedo naquele lugar.
As Gralhas Enfurecidas
Como confessei no meu perfil, em 1999 lancei meu segundo livro – As Gralhas Enfurecidas – com noite de autógrafos na Livraria Marcrabu, no Gávea Trade Center. Foi recorde de vendas, na livraria, em noite de autógrafos. Obviamente o Paulo Coelho jamais lançou um livro naquela livraria.
Alguns leitores deste BLOG que, por uma razão ou outra, não estiveram presentes no lançamento, me perguntaram, por e-mail, sobre o quê é o livro.
Alguns leitores deste BLOG que, por uma razão ou outra, não estiveram presentes no lançamento, me perguntaram, por e-mail, sobre o quê é o livro.
(Na foto eu e meu amigo Paulo Moraes)
Copio abaixo o texto da contracapa:
As Gralhas Enfurecidas é a história da luta entre o homem e seus medos. O homem, Luiz Felipe, é um securitário quase cinqüentão que passa boa parte da história tentando descobrir se é melhor viver só do que mal acompanhado ou se a única vantagem da solidão, como escreveu o poeta Antônio Maria, é poder ir ao banheiro sem ter de fechar a porta. Seus medos são representados por um personagem intrigante, chato, intrometido, politicamente incorreto, que atende pelo nome de Núcleo Neurótico. A luta é desigual porque o inimigo não está atrás da porta, nem à espreita na esquina, nem do outro lado da rua. O Núcleo Neurótico mora dentro de Luiz Felipe que raramente consegue evitar que ele se manifeste. E, ao se manifestar, perturba a vida de Luiz Felipe, quando ele está tentando entender seu relacionamento com Luísa, ou Ana Maria, ou Rosângela, ou Teresa, ou Mercedes...
Ou...
As Gralhas Enfurecidas é a história da terceira seguradora do país que está se preparando para lançar um serviço inédito e revolucionário no mercado de seguros. O projeto de divulgação foi entregue à filial brasileira da agência americana Mark and Spencer. Luiz Felipe foi escolhido para ser o interface com a agência e a ele caberá aprovar ou não o projeto. Ao desenvolver o trabalho, Luiz Felipe descobre que há estranhas conexões, envolvendo o Diretor de Marketing de sua empresa e o Diretor de Artes da agência de publicidade. Assustado, identifica indícios de suborno, envolvimento sexual, e, mais assustado ainda, percebe que seu futuro na Seguradora está em jogo e que, de seu parecer sobre o projeto, vai depender sua promoção ou sua demissão...
Você decide qual o resumo mais apropriado ao seu gosto literário... mas, se eu fosse você, não deixaria de ler o livro.
As Gralhas Enfurecidas é a história da luta entre o homem e seus medos. O homem, Luiz Felipe, é um securitário quase cinqüentão que passa boa parte da história tentando descobrir se é melhor viver só do que mal acompanhado ou se a única vantagem da solidão, como escreveu o poeta Antônio Maria, é poder ir ao banheiro sem ter de fechar a porta. Seus medos são representados por um personagem intrigante, chato, intrometido, politicamente incorreto, que atende pelo nome de Núcleo Neurótico. A luta é desigual porque o inimigo não está atrás da porta, nem à espreita na esquina, nem do outro lado da rua. O Núcleo Neurótico mora dentro de Luiz Felipe que raramente consegue evitar que ele se manifeste. E, ao se manifestar, perturba a vida de Luiz Felipe, quando ele está tentando entender seu relacionamento com Luísa, ou Ana Maria, ou Rosângela, ou Teresa, ou Mercedes...
Ou...
As Gralhas Enfurecidas é a história da terceira seguradora do país que está se preparando para lançar um serviço inédito e revolucionário no mercado de seguros. O projeto de divulgação foi entregue à filial brasileira da agência americana Mark and Spencer. Luiz Felipe foi escolhido para ser o interface com a agência e a ele caberá aprovar ou não o projeto. Ao desenvolver o trabalho, Luiz Felipe descobre que há estranhas conexões, envolvendo o Diretor de Marketing de sua empresa e o Diretor de Artes da agência de publicidade. Assustado, identifica indícios de suborno, envolvimento sexual, e, mais assustado ainda, percebe que seu futuro na Seguradora está em jogo e que, de seu parecer sobre o projeto, vai depender sua promoção ou sua demissão...
Você decide qual o resumo mais apropriado ao seu gosto literário... mas, se eu fosse você, não deixaria de ler o livro.
O Louro e Fidel
Em Cuba, uma criança regressa da escola, cansado e faminto e pergunta a sua mãe:
- Mamãe, o que há para comer ?
- Nada, meu filho.
A criança olha então o papagaio da família e pergunta:
- Mãe, e por que não o louro com arroz?
- Não tem arroz.
- E louro assado ao forno ?
- Não há gás.
- E louro na chapa elétrica ?
- Não há eletricidade
- E louro frito ?
- Não temos óleo.
E o louro, contente, começa a gritar:
- Viva Fidel ! Viva Fidel !
- Mamãe, o que há para comer ?
- Nada, meu filho.
A criança olha então o papagaio da família e pergunta:
- Mãe, e por que não o louro com arroz?
- Não tem arroz.
- E louro assado ao forno ?
- Não há gás.
- E louro na chapa elétrica ?
- Não há eletricidade
- E louro frito ?
- Não temos óleo.
E o louro, contente, começa a gritar:
- Viva Fidel ! Viva Fidel !
Eleições
As eleições municipais estão aí, batendo à porta. Vamos eleger um Prefeito e um Vereador para cuidar do município. Concordo com a maioria dos meus amigos que dizem que é muito difícil escolher até mesmo o menos ruim porque são todos muito ruins. Mas não concordo com eles quando afirmam que a solução é votar em branco ou anular o voto. Não é. Nem vou usar a frase babaquinha segundo a qual muitas pessoas morreram para você poder exercer este direito porque não sei pessoas morreram ou não por causa disso. Mas é absolutamente necessário assistir à chatice da propaganda eleitoral gratuita, pensar, analisar. Votar é a única maneira que temos para tentar sair do pântano em que estamos nos chafurdando há tanto tempo.
O País que Cai de Bunda
Abraão e Isaac
Abraão levou o filho para o deserto e começou a atear-lhe fogo.
De repente, uma voz:
- Abraão, Abraão, que é isso ?
- Senhor, eu estou sacrificando o meu filho, conforme a Vossa ordem !
- Não, Abraão, eu só queria medir a sua fé.
- Mas Senhor...
- Porra, Abraão, solte o menino !
E Abraão soltou o filho. O menino saiu em disparada... correu... correi e Abraão gritava:
- Filho, volte, o Senhor te libertou !
O menino parou lá longe e gritou:
- Libertou o escambau !! Se eu não fosse ventríloquo, estaria fodido !
(Na foto, Abraão prestes a matar seu filho - Pintura de Caravaggio)
A Frase Certa no Momento Certo
(Colaboração do leitor Paulo Moraes)
Acordei com uma baita ressaca e do lado da cama havia um copo d'água e duas aspirinas.
Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada. O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete de minha mulher:
- Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Beijos!
Desci e encontrei uma mesa cheia, esperando por mim.
Perguntei a minha filha.
- O que aconteceu ontem?
- Bem papai: você chegou às 3:00h da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis e urinou na cristaleira antes de chegar ao quarto.
- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?
- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e quando ela estava tirando a sua calça, você gritou:
- Não faça isso, moça, eu sou casado !
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Acordei com uma baita ressaca e do lado da cama havia um copo d'água e duas aspirinas.
Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada. O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete de minha mulher:
- Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Beijos!
Desci e encontrei uma mesa cheia, esperando por mim.
Perguntei a minha filha.
- O que aconteceu ontem?
- Bem papai: você chegou às 3:00h da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis e urinou na cristaleira antes de chegar ao quarto.
- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?
- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e quando ela estava tirando a sua calça, você gritou:
- Não faça isso, moça, eu sou casado !
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Saco Cheio
Morando em São Paulo, Lobão ataca o modo de vida carioca, Gil e a bossa nova.
Leia trechos da entrevista:
Por que você se mudou para São Paulo?
– Cara, eu adoro o carioca da Zona Norte, mas o da Zona Sul já estou de saco cheio. Não gosto desse modelo do cara bombado, com a orelha parecendo uma couve-flor. O carioca da Zona Sul, hoje em dia, é um cara que não paga para ir em show. Não paga nem meia, quer ser vip, entrar naquelas listas. Vai ao show, fica aporrinhando o saco e depois ainda vai ao camarim beber meu uísque.
O João Gilberto, que gravou sua música 'Me chama', vai tocar no Rio...
– Na verdade ele assassinou a música, né? Cortou até o "nem sempre se vê lágrimas no escuro", porque não entendeu. Tem que dessacralizar esse cara e essa coisa da bossa nova, que não passa de uma punheta que se toca de pau mole. Não tem ninguém que o João Gilberto tenha chamado mais para ir na casa dele do que eu. E eu nunca fui.
Mas você não gosta de bossa nova?
– Bossa nova é uma língua morta, assim como essas bandas de choro e samba que existem hoje, que ficam tocando naquele lugar sujo que é a Lapa. Tem que parar com
E o Gilberto Gil? O que você achou da saída dele do ministério?
– O Gil, cara... Ele é falso, vem com aquele discursinho de "a rebimboca da parafuseta" e não fala coisa com coisa. E ficam as pessoas falando "Nossa, você viu como ele é culto, como fala bem?". O Gil não fala nada, enrola todo mundo. O Caetano é que é legal. A gente já brigou muito mas ele vai lá, fala, se defende.
Leia trechos da entrevista:
Por que você se mudou para São Paulo?
– Cara, eu adoro o carioca da Zona Norte, mas o da Zona Sul já estou de saco cheio. Não gosto desse modelo do cara bombado, com a orelha parecendo uma couve-flor. O carioca da Zona Sul, hoje em dia, é um cara que não paga para ir em show. Não paga nem meia, quer ser vip, entrar naquelas listas. Vai ao show, fica aporrinhando o saco e depois ainda vai ao camarim beber meu uísque.
O João Gilberto, que gravou sua música 'Me chama', vai tocar no Rio...
– Na verdade ele assassinou a música, né? Cortou até o "nem sempre se vê lágrimas no escuro", porque não entendeu. Tem que dessacralizar esse cara e essa coisa da bossa nova, que não passa de uma punheta que se toca de pau mole. Não tem ninguém que o João Gilberto tenha chamado mais para ir na casa dele do que eu. E eu nunca fui.
Mas você não gosta de bossa nova?
– Bossa nova é uma língua morta, assim como essas bandas de choro e samba que existem hoje, que ficam tocando naquele lugar sujo que é a Lapa. Tem que parar com
E o Gilberto Gil? O que você achou da saída dele do ministério?
– O Gil, cara... Ele é falso, vem com aquele discursinho de "a rebimboca da parafuseta" e não fala coisa com coisa. E ficam as pessoas falando "Nossa, você viu como ele é culto, como fala bem?". O Gil não fala nada, enrola todo mundo. O Caetano é que é legal. A gente já brigou muito mas ele vai lá, fala, se defende.
Dicas de Português
Iminente – O que está prestes a acontecer.
Era iminente a chegada do furacão.
Eminente – Ilustre, importante
Ruy Barbosa foi um eminente Senador da Republica.
Descriminar – Deixar de ser crime
Há um projeto para descriminar o uso da maconha.
Discriminar – Detalhar, separar
Pediu uma nota fiscal discriminada.
Destratar – Maltratar, agredir
O aluno foi destratado na frente dos colegas.
Distratar –– Romper um trato, um contrato
O acordo foi distratado e a delegação retornou.
Desmistificar - Destituir o caráter místico ou misterioso de.
O delegado desmistificou o charlatão.
Desmitificar - Destituir (personagem, entidade abstrata) de seu caráter de mito
Maus professores desmitificam a figura do educador.
Retificar – Alterar, modificar
O contrato foi retificado pela diretoria.
Ratificar – Confirmar
A Assembléia ratificou a decisão da diretoria.
Era iminente a chegada do furacão.
Eminente – Ilustre, importante
Ruy Barbosa foi um eminente Senador da Republica.
Descriminar – Deixar de ser crime
Há um projeto para descriminar o uso da maconha.
Discriminar – Detalhar, separar
Pediu uma nota fiscal discriminada.
Destratar – Maltratar, agredir
O aluno foi destratado na frente dos colegas.
Distratar –– Romper um trato, um contrato
O acordo foi distratado e a delegação retornou.
Desmistificar - Destituir o caráter místico ou misterioso de.
O delegado desmistificou o charlatão.
Desmitificar - Destituir (personagem, entidade abstrata) de seu caráter de mito
Maus professores desmitificam a figura do educador.
Retificar – Alterar, modificar
O contrato foi retificado pela diretoria.
Ratificar – Confirmar
A Assembléia ratificou a decisão da diretoria.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Por que Bob's Blog ?
Muitos amigos e os meus enteados me chamam de Bob. Então, eu sou Bob. Meu nome é Bob. Bob’s blog. Depois, o blog do bob não cabia no quadrado e eram necessárias duas linhas, o que não me pareceu esteticamente agradável. Finalmente, no país dos deliverys, dos sales, dos restart, dos download, dos mouse, das comodoties, um bob’s blog a mais ou a menos não faz a menor diferença.
É isso aí. Meu nome é Bob. Bob's blog.
(Na foto, eu na encarnação anterior, posando para o Michelangelo)
É isso aí. Meu nome é Bob. Bob's blog.
(Na foto, eu na encarnação anterior, posando para o Michelangelo)
Ministro Temporão
Depois de receber travestis em janeiro e prostitutas em maio (veja nas fotos menores), o Ministro Temporão (Saúde) concedeu audiência a sete transexuais (imagem maior). Para quem não sabe, trans são ex-rapazes que fizeram cirurgia de mudança de sexo. O grupo, do Conselho Nacional de Transexuais foi agradecer pela portaria que regula a troca de sexo no SUS.
A pergunta que não quer calar: Por que o Ministro não convidou o Senador Crivella para a solenidade ?
Divergências Ministeriais
Divergência entre Ministros é resolvida pelo Presidente. O Ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) - foto à esquerda - declarou estar prevista a ampliação dos canaviais em áreas da Bacia do Alto Paraguai e Carlos Minc (Meio Ambiente) disse que não permitira o plantio. Certamente o Presidente ficará do lado do Ministro Stephanes, pois, afinal, cana é... cana !
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Um vírus chamado Gerundite
Não há melhor lugar para se auferir erros de português falado do que em uma Central de Atendimentos. Quem de nós já não teve seus momentos de desespero tendo que se comunicar com uma Central de Atendimento, para se informar, reclamar ou, o mais trágico !, cancelar algum serviço ? (Cartão de crédito, linha de celular, cheque especial etc).
Além da demora insuportável no atendimento, com as musiquinhas irritantes, as frases idiotas como “foi bom o senhor ter ligado para nós”, “já iremos atendê-lo”, “nossos operadores estão ocupados, ligue mais tarde” e, depois de digitar mais de uma dezena de algarismos (cpf, número do cartão, da identidade...), finalmente ser atendido, geralmente na terceira ou quarta ligação, ter seus tímpanos estuprados por aberrações lingüísticas:
Na próxima semana estarei enviando...
O senhor estará recebendo...
A senhora estará concorrendo...
Há uma epidemia pior do que a dengue. O vírus chamado gerundite espalhou-se nas Centrais de Atendimento. Os técnicos, contaminados, levam o vírus para casa, contaminam a mulher e os filhos que contaminam os colegas na escola.
O gerúndio pode e deve ser usado para expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra, ou para exprimir a idéia de progressão indefinida:
Estava dormindo quando ela chegou.
Não é ficando aí parado que você vai resolver o problema.
Jamais usem as expressões estarei enviando, estará recebendo. Fale enviarei ou o Senhor receberá. A Língua Portuguesa agradece.
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Além da demora insuportável no atendimento, com as musiquinhas irritantes, as frases idiotas como “foi bom o senhor ter ligado para nós”, “já iremos atendê-lo”, “nossos operadores estão ocupados, ligue mais tarde” e, depois de digitar mais de uma dezena de algarismos (cpf, número do cartão, da identidade...), finalmente ser atendido, geralmente na terceira ou quarta ligação, ter seus tímpanos estuprados por aberrações lingüísticas:
Na próxima semana estarei enviando...
O senhor estará recebendo...
A senhora estará concorrendo...
Há uma epidemia pior do que a dengue. O vírus chamado gerundite espalhou-se nas Centrais de Atendimento. Os técnicos, contaminados, levam o vírus para casa, contaminam a mulher e os filhos que contaminam os colegas na escola.
O gerúndio pode e deve ser usado para expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra, ou para exprimir a idéia de progressão indefinida:
Estava dormindo quando ela chegou.
Não é ficando aí parado que você vai resolver o problema.
Jamais usem as expressões estarei enviando, estará recebendo. Fale enviarei ou o Senhor receberá. A Língua Portuguesa agradece.
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Duas histórias de Jacarés
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão:
A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.
Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos.
- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros, meus aviões e minhas mansões.
Neste momento, alguém salta na piscina... A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Muita violência e emoção. Parecia um filme do Crocodilo Dundee !
Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido. O milionário aproxima-se, dá-lhe os parabéns e pergunta:
A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.
Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos.
- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros, meus aviões e minhas mansões.
Neste momento, alguém salta na piscina... A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Muita violência e emoção. Parecia um filme do Crocodilo Dundee !
Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido. O milionário aproxima-se, dá-lhe os parabéns e pergunta:
- Onde quer que lhe entregue os carros, e os aviões?
- Obrigado, mas não quero seus carros e aviões.
- E as mansões?
- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
Impressionado, o milionário pergunta:
- Obrigado, mas não quero seus carros e aviões.
- E as mansões?
- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
Impressionado, o milionário pergunta:
- Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?
E o homem respondeu irritado:
- Achar o sacana que me empurrou na piscina!
E o homem respondeu irritado:
- Achar o sacana que me empurrou na piscina!
Moral da história:
Somos capazes de realizar muitas coisas que por vezes nós mesmos não acreditamos, basta um empurrãozinho. Um sacana, em certos casos, é útil na nossa vida.
Somos capazes de realizar muitas coisas que por vezes nós mesmos não acreditamos, basta um empurrãozinho. Um sacana, em certos casos, é útil na nossa vida.
Cartas dos Leitores
O título está errado. Não há mais cartas. Há e-mails. Inclusível, como diz o porteiro do meu edifício, no colégio do neto de um amigo, o tema da redação foi: Como as pessoas se comunicavam antes do e-mail ? Eu, que nasci em 1940, nunca pensei que fosse viver uma época pós-carta, pós-telegrama e viesse a me utilizar tanto dos serviços do Senhor Email.
Mudemos, pois:
E-Mails Dos Leitores:
Orlando Ferreira de Sousa (atenção, revisor, com S mesmo)
Roberto,
Cada dia melhor está o seu blog.
Você tem como saber quantas pessoas o acessam diariamente?
Another subject: acho muito complicado o nome, com sou chato pacas, tentei memorizar e não consegui. Só de BLO tem tres, BOB duas, LOG duas e mais um SPOT. Além do mais, bloboblogdobob, parece o som dos intestinos em ebulição. Com todo respeito.
Prezado Orlando,
Obrigado por escrever.
Sobre sua primeira pergunta, não sei responder. Vou consultar meu personal blog’s man e, se ele conseguir me explicar, eu volto ao assunto. Quero deixar muito claro que não entendo coisa alguma destas parafernálias eletrônicas.
Quanto a sua segunda observação, você tem toda razão. O nome é horroroso e parece, mesmo, o som dos intestinos em ebulição. Mas você não precisa memorizar. Ao abrir da próxima vez, clique em adicionar a favoritos e pronto. Toda vez que for abrir de novo clique favoritos e no site correspondente.
Jorge Eduardo
Roberto,
Está muito bom o seu blog. Aliás, eu não visito blogs mas o seu, tenho fuçado e tenho achado bom material. Ainda outro dia fiz um enorme comentário sobre o tal IED na Urca. Tão grande que esgotei o tempo, coisa que eu não sabia fazer parte das regras dos blogs. Pode publicar meu comentário. Eu estou ficando mais corajoso com a velhice e não vou mais esconder minhas opiniões sobre qualquer coisa quando elas forem necessárias. Como no caso do chato do João Gilberto.
Há entre os brasileiros um hábito de mitificar pessoas e coisas a torto e a direito:
Reveillon de Copacabana: "o maior espetáculo do mundo"
Escolas de samba: " o maior espetáculo do planeta"
Futebol brasileiro: " o melhor do mundo "
Oscar Niemeyer: " o genial arquiteto brasileiro"
Paulo Coelho: " o maior best seller do mundo"
Lula: " o maior presidente operário"
Peço a você que lance no blog uma campanha para acabar com antenado, alavancar, desmistificar ( ao invés de desmitificar ) Antártida (ao invés de Antártica), além de neologismos como cadeirante.
Um abração
Prezado Jorge,
Agradeço os elogios.
Quanto a você não saber sobre o limite de tempo para preencher comentários nos blogs, eu também não sabia. Como digo sempre, são coisas da nossa geração. Tenho certeza de que nossos netos sabem. Se você quiser, envie-me os comentários por e-mail e eu publico.
Já estou preparando material para a campanha contra os deliverys, os mouses, os sales, os downloads, os restart...
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Mudemos, pois:
E-Mails Dos Leitores:
Orlando Ferreira de Sousa (atenção, revisor, com S mesmo)
Roberto,
Cada dia melhor está o seu blog.
Você tem como saber quantas pessoas o acessam diariamente?
Another subject: acho muito complicado o nome, com sou chato pacas, tentei memorizar e não consegui. Só de BLO tem tres, BOB duas, LOG duas e mais um SPOT. Além do mais, bloboblogdobob, parece o som dos intestinos em ebulição. Com todo respeito.
Prezado Orlando,
Obrigado por escrever.
Sobre sua primeira pergunta, não sei responder. Vou consultar meu personal blog’s man e, se ele conseguir me explicar, eu volto ao assunto. Quero deixar muito claro que não entendo coisa alguma destas parafernálias eletrônicas.
Quanto a sua segunda observação, você tem toda razão. O nome é horroroso e parece, mesmo, o som dos intestinos em ebulição. Mas você não precisa memorizar. Ao abrir da próxima vez, clique em adicionar a favoritos e pronto. Toda vez que for abrir de novo clique favoritos e no site correspondente.
Jorge Eduardo
Roberto,
Está muito bom o seu blog. Aliás, eu não visito blogs mas o seu, tenho fuçado e tenho achado bom material. Ainda outro dia fiz um enorme comentário sobre o tal IED na Urca. Tão grande que esgotei o tempo, coisa que eu não sabia fazer parte das regras dos blogs. Pode publicar meu comentário. Eu estou ficando mais corajoso com a velhice e não vou mais esconder minhas opiniões sobre qualquer coisa quando elas forem necessárias. Como no caso do chato do João Gilberto.
Há entre os brasileiros um hábito de mitificar pessoas e coisas a torto e a direito:
Reveillon de Copacabana: "o maior espetáculo do mundo"
Escolas de samba: " o maior espetáculo do planeta"
Futebol brasileiro: " o melhor do mundo "
Oscar Niemeyer: " o genial arquiteto brasileiro"
Paulo Coelho: " o maior best seller do mundo"
Lula: " o maior presidente operário"
Peço a você que lance no blog uma campanha para acabar com antenado, alavancar, desmistificar ( ao invés de desmitificar ) Antártida (ao invés de Antártica), além de neologismos como cadeirante.
Um abração
Prezado Jorge,
Agradeço os elogios.
Quanto a você não saber sobre o limite de tempo para preencher comentários nos blogs, eu também não sabia. Como digo sempre, são coisas da nossa geração. Tenho certeza de que nossos netos sabem. Se você quiser, envie-me os comentários por e-mail e eu publico.
Já estou preparando material para a campanha contra os deliverys, os mouses, os sales, os downloads, os restart...
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A Frase do Dia - William Shakespeare
William Shakespeare (1564-1616) foi um dramaturgo e poeta inglês, amplamente considerado como o maior dramaturgo da Língua Inglesa. Suas obras consistem de 38 peças, 154 sonetos, dois poemas de narrativa longa, e várias outras poesias. Suas obras são mais atualizadas do que as de qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão,cinema e literatura.
Entre suas obras é impossível não ressaltar Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência e Rei Lear que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa:
Entre suas obras é impossível não ressaltar Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência e Rei Lear que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa:
O Bobo da Corte para o Rei Lear:
Não devias envelhecer sem teres ficado sábio
Não devias envelhecer sem teres ficado sábio
Santo Agostinho
Como escrevi no meu perfil, estudei e fui professor no Colégio Santo Agostinho. Os Padres Agostianos, juntamente com meus pais, foram a bússola que me guiou e me guia pelos caminhos da retidão de caráter. A todos, minha homenagem, hoje, 28 de agosto, o dia de Santo Agostinho, o mais Santo dos Sábios, o mais Sábio dos Santos.
(Na foto, vitral de Santo Agostinho na Igreja de St. Augustine, na Florida, Estados Unidos)
(Na foto, vitral de Santo Agostinho na Igreja de St. Augustine, na Florida, Estados Unidos)
Solidão - Chico Buarque
Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo.
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida.
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado.
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida.
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado.
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.
Entenda o Mercosul Antes que Acabe
(Colaboração da leitora Wilma Azar)
Argentina
Eles confundem primeira-dama com chefe de governo, luta-livre com futebol e lamúrias de corno com música. Fizeram uma guerra contra uma ilha habitada apenas por pingüins. E perderam.
Paraguai
A rigor não é nem país - é apenas uma feira livre com status de nação. Falsificam tudo: DVDs, cigarros, videogames e a história de Itaipu.
Uuruguai
Também não é exatamente um país, é uma fazenda. 90% da população é vaca. O resto é ovelha.
Venezuela
Eles têm certeza de que Simon Bolívar e o Batman são a mesma pessoa. O presidente é uma mistura de Fidel Castro com Didi Mocó. Têm muito petróleo. Eles usam para beber e tomar banho.
Países Associados
Bolívia: o presidente é a cara do Zacarias.
Chile: não é país, é molho apimentado.
Peru: você levaria a sério um lugar chamado Frango? Pois é.
Colômbia: a maior intelectual deles é a Shakira o restante vive em função da farinha.
Equador: não é país, é linha.
E finalmente.. .
Brasil
Metade da população passa o dia inteiro batendo tambor para a outra metade rebolar. Têm bananas na cabeça e tocam pandeiro por qualquer motivo besta (epidemia de disenteria, volta da dengue, aumento da inflação etc). O presidente é um homem singular: nunca acertou um plural.
Me digam, como é que o MERCOSUL ainda não acabou?
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Argentina
Eles confundem primeira-dama com chefe de governo, luta-livre com futebol e lamúrias de corno com música. Fizeram uma guerra contra uma ilha habitada apenas por pingüins. E perderam.
Paraguai
A rigor não é nem país - é apenas uma feira livre com status de nação. Falsificam tudo: DVDs, cigarros, videogames e a história de Itaipu.
Uuruguai
Também não é exatamente um país, é uma fazenda. 90% da população é vaca. O resto é ovelha.
Venezuela
Eles têm certeza de que Simon Bolívar e o Batman são a mesma pessoa. O presidente é uma mistura de Fidel Castro com Didi Mocó. Têm muito petróleo. Eles usam para beber e tomar banho.
Países Associados
Bolívia: o presidente é a cara do Zacarias.
Chile: não é país, é molho apimentado.
Peru: você levaria a sério um lugar chamado Frango? Pois é.
Colômbia: a maior intelectual deles é a Shakira o restante vive em função da farinha.
Equador: não é país, é linha.
E finalmente.. .
Brasil
Metade da população passa o dia inteiro batendo tambor para a outra metade rebolar. Têm bananas na cabeça e tocam pandeiro por qualquer motivo besta (epidemia de disenteria, volta da dengue, aumento da inflação etc). O presidente é um homem singular: nunca acertou um plural.
Me digam, como é que o MERCOSUL ainda não acabou?
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008
O Papagaio no Avião
O papagaio pediu um uísque à aeromoça e a aeromoça informou que não serviam uísque naquele vôo. O papagaio fez um escândalo, berrou, sacudiu as asas, saltou penas para todo lado.
Outro passageiro aproveitou o barulho e começou a berrar, exigindo o seu uísque.
Veio o chefe dos comissários, a confusão continuou, o papagaio disse que pagava pelo uísque mas queria o uísque de qualquer maneira. O passageiro disse a mesma coisa.
Veio o Comandante do vôo e, depois de mais gritos, decidiu jogar o papagaio e o passageiro pela janela.
Caindo no espaço, o papagaio disse para o passageiro:
- Cara, prá quem não tem asas, você é muito folgado !
Outro passageiro aproveitou o barulho e começou a berrar, exigindo o seu uísque.
Veio o chefe dos comissários, a confusão continuou, o papagaio disse que pagava pelo uísque mas queria o uísque de qualquer maneira. O passageiro disse a mesma coisa.
Veio o Comandante do vôo e, depois de mais gritos, decidiu jogar o papagaio e o passageiro pela janela.
Caindo no espaço, o papagaio disse para o passageiro:
- Cara, prá quem não tem asas, você é muito folgado !
Beijo na Boca
Mais duas antas alienadas
A propósito da nota João Gilberto e a Anta alienada, recebemos comentários de dois leitores, que vão transcritos abaixo:
Do leitor Orlando Ferreira de Sousa (atenção, revisor, é com S mesmo):
Você não está só. Também detesto a maioria absoluta das músicas de bossa nova, chatas pra dedéu. Creio que uma grande parte daqueles que foram ao show do João Gilberto, também não gostam desse tipo de música. Gostam, sim, de aparecer e de passar uma imagem de sifisticação, já que não sei porque, cargas d'água, criou-se ao longo dos anos a mística de que bossa nova é para pessoas finas, cultas e inteligentes. O barquinho vai... o barquinho vem, o pato vinha cantando alegremente, qüem qüem, realmente são coisas muito criativas. Queriam o quê, que o pato fizesse piupiu ? Adiante.
Outro mito, na mesma linha, é o tal do Glauber Rocha. Filmes insuportáveis, duvido que alguém goste das baboseiras que o mesmo filmou. Em 1969, ainda menor de idade, fui ver Deus e o Diabo na Terra do Sol e não entendi absolutamente nada, o que me deixou desconfiado da minha saúde mental, em face do que os críticos de cinema escreviam. Em 1967, já com 20 anos, fui ver Terra em Transe e, ao sair do cinema, concluí que quem não tinha saúde mental era o Glauber e os que louvavam as m... que ele fazia.
Com certeza quem diz adimirar o João Gilberto e o Glauber Rocha são os mesmos que, diante de um quadro com um grande borrão, ou então quadradinhos, retângulos e bolinhas, fingem babar.
Do leitor Jorge Roberto
Então, somos duas antas. Eu acho o João Gilberto um chato. A voz abuzinada , o tom lamentoso desprovido de qualquer emoção, só tem mesmo a tal batida que passou a ser o padrão da Bossa Nova.
Comparações Pertinentes e Desagradáveis
(Colaboração do leitor Jorge Figueiredo)
Pessoas
Diamantina, interior de Minas, 1914.
O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. Tenho diploma da vida, afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.
Família
Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Explica, candidamente, que quer um futuro melhor para seus filhos.
Seriedade Administrativa
Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o eu não sabia de nada!, e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi traído, mas não conta por quem.
Educação, e Filhos
Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa sujeira. Qual sujeira?
Valorização de Indústria Nacional
Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.
Pessoas
Diamantina, interior de Minas, 1914.
O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. Tenho diploma da vida, afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.
Família
Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Explica, candidamente, que quer um futuro melhor para seus filhos.
Seriedade Administrativa
Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o eu não sabia de nada!, e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi traído, mas não conta por quem.
Educação, e Filhos
Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa sujeira. Qual sujeira?
Valorização de Indústria Nacional
Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.
Dicas de Português
Bastante, Bastantes
Bastante pode ser advérbio ou adjetivo.
Como advérbio (todos os advérbios) é palavra invariável:
Eles cantaram bastante bem = eles cantaram muito bem.
Elas são bastante espertas = elas são muito espertas.
Como adjetivo (todos os adjetivos) é palavra variável: (singular ou plural):
Trouxeram bastantes frutas = trouxeram muitas frutas.
Tenho que levar bastantes caixas = tenho que levar muitas caixas.
Bastante pode ser advérbio ou adjetivo.
Como advérbio (todos os advérbios) é palavra invariável:
Eles cantaram bastante bem = eles cantaram muito bem.
Elas são bastante espertas = elas são muito espertas.
Como adjetivo (todos os adjetivos) é palavra variável: (singular ou plural):
Trouxeram bastantes frutas = trouxeram muitas frutas.
Tenho que levar bastantes caixas = tenho que levar muitas caixas.
Virgílio Freire - A Globo e a (des)informação
Leio no Blog de meu amigo Virgilio Freire (HTTP://virgiliofreire.blogspot.com/) um artigo com o título A Globo e a (des)informação e registrei o comentário abaixo:
Toda empresa privada tem como objetivo o lucro. O lucro, grosseiramente definido, é o resultado do faturamento menos as despesas. Nas empresas de comunicação, o faturamento vem dos anúncios. Os anunciantes procuram o canal de comunicação que detém o maior nível de audiência, para que suas mensagens alcancem o maior número de pessoas possível. Não interessa a qualidade do programa exibido se ele está sendo assistido por uma grande porcentagem dos televisores ligados.
Cito como exemplo, o programa Casseta e Planeta, da TV Globo, uma das maiores demonstrações de grosseria e mau gosto de que tenho notícia. Não importa, para a Globo. O programa não é para mim, é para outra classe de pessoas, de outro nível cultural, social e financeiro. Se está no ar há tantos anos é porque a outra faixa, à qual eu não pertenço, está assistindo.
O foco de seu artigo são os noticiários, especificamente, o Jornal Nacional. Pois bem, o tempo mais caro da TV brasileira para o anunciante são os intervalos do Jornal Nacional, o que significa que ele é assistido por uma porcentagem absurda dos televisores ligados, informando, não informando ou (des)informando, porque quem está assistindo, em sua grande maioria, são as pessoas que não estão interessadas nas notícias, mas estão esperando a novela das oito.
Em resumo: A TV brasileira é de baixíssima qualidade, mas não porque não tenha profissionais competentes, mas porque o público que assiste também é de baixíssima qualidade. Ela não se preocupa com você nem comigo e sim com as massas. Nós, decididamente, não somos massa. O mesmo acontece em outros segmentos: a publicidade, e, o mais grave, a classe política.
Toda empresa privada tem como objetivo o lucro. O lucro, grosseiramente definido, é o resultado do faturamento menos as despesas. Nas empresas de comunicação, o faturamento vem dos anúncios. Os anunciantes procuram o canal de comunicação que detém o maior nível de audiência, para que suas mensagens alcancem o maior número de pessoas possível. Não interessa a qualidade do programa exibido se ele está sendo assistido por uma grande porcentagem dos televisores ligados.
Cito como exemplo, o programa Casseta e Planeta, da TV Globo, uma das maiores demonstrações de grosseria e mau gosto de que tenho notícia. Não importa, para a Globo. O programa não é para mim, é para outra classe de pessoas, de outro nível cultural, social e financeiro. Se está no ar há tantos anos é porque a outra faixa, à qual eu não pertenço, está assistindo.
O foco de seu artigo são os noticiários, especificamente, o Jornal Nacional. Pois bem, o tempo mais caro da TV brasileira para o anunciante são os intervalos do Jornal Nacional, o que significa que ele é assistido por uma porcentagem absurda dos televisores ligados, informando, não informando ou (des)informando, porque quem está assistindo, em sua grande maioria, são as pessoas que não estão interessadas nas notícias, mas estão esperando a novela das oito.
Em resumo: A TV brasileira é de baixíssima qualidade, mas não porque não tenha profissionais competentes, mas porque o público que assiste também é de baixíssima qualidade. Ela não se preocupa com você nem comigo e sim com as massas. Nós, decididamente, não somos massa. O mesmo acontece em outros segmentos: a publicidade, e, o mais grave, a classe política.
O Ministro e o Submarino
Minha avó usava sempre um velho deitado - como ela falava, com seu sotaque italiano: Estão repartindo o bolo antes de ele sair do forno.
Ainda não perfuraram e já estão discutindo para quem vão os recursos obtidos com o petróleo abaixo da camada de sal. Educação, Saúde, Saneamento... Neste avanço do eu também quero, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim quer um submarino. Provavelmente ele acha que é preciso um submarino para recolher o petróleo no fundo do mar. Ou o Brasil está esperando uma guerra com los hermanos ?
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Nepotismo
Para manter a irmã na prefeitura, César Maia promoveu-a a secretária especial de eventos (!), com a mudança de estrutura de secretarias municipais. O fato ocorre menos de uma semana depois de o STF proibir o nepotismo, mas a medida da corte não atinge secretários. É bom não esquer o nome da canditada à prefeita que ele apóia (Solange Amaral) para não votar nela.
A Modelo Anoréxica - Vídeo
Com a obsessão da magreza absoluta, a modelo foi sumindo, sumindo. Aí um amigo decidiu dar-lhe uma chance para fazer um striptease.
Vejam o vídeo.
Vejam o vídeo.
A Loura e o Ventríloquo
O ventríloquo tinha acabado de contar sua décima piada sobre louras, quando uma delas levantou-se na platéia e protestou aos berros:
- Chega dessas bobagens, desse preconceito. Suas piadas têm sempre o mesmo objetivo: mostrar que as louras são burras, são ignorantes. Proponho que todas nós mulheres, louras ou não, saiamos do teatro em protesto.
O ventríloquo tentou se justificar:
- Senhora, perdão se ofendo. Juro que não foi esta a minha intenção. Apenas, a Senhora sabe, é como piada de português, português não é burro e, no entanto...
A loura irritou-se mais ainda e berrou:
- O Senhor cala a boca e não se meta em nossa conversa. Não estou falando com o Senhor, estou falando com esse boneco idiota.
- Chega dessas bobagens, desse preconceito. Suas piadas têm sempre o mesmo objetivo: mostrar que as louras são burras, são ignorantes. Proponho que todas nós mulheres, louras ou não, saiamos do teatro em protesto.
O ventríloquo tentou se justificar:
- Senhora, perdão se ofendo. Juro que não foi esta a minha intenção. Apenas, a Senhora sabe, é como piada de português, português não é burro e, no entanto...
A loura irritou-se mais ainda e berrou:
- O Senhor cala a boca e não se meta em nossa conversa. Não estou falando com o Senhor, estou falando com esse boneco idiota.
João Gilberto e a Anta Alienada
Há alguns dias escrevi que me sentia, no mínimo, deslocado, por abominar os barquinhos que iam e vinham e o patinho que vivia grasnando seu irritante quem quem, na voz irritante de João Gilberto.
Tenho, realmente, que colocar este assunto na minha próxima sessão com o psicanalista, porque, decididamente, com o sucesso do homem do Chega de Saudade, eu sou mais que um deslocado. Sou uma anta alienada.
A Musa e o Muso das Olimpíadas
Susanna Kallur é a musa das Olimpíadas para os leitores do Globo On line
A sueca Susanna Kallur, a atleta de 27 anos, foi escolhida a musa das Olimpíadas 2008.
Susanna foi a terceira classificada para a final, ao vencer ninguém menos do que a russa Yelena Isinbayeva em sua 'eliminatória'. Na decisão, a sueca arrebatou 69% dos 6.700 votos, e deixou para trás outras duas deusas do Olimpo: a nadadora australiana Stephanie Rice (16%) e a holandesa Jolanda Keiser, do heptatlo (15%).
Entre os homens, o nadador brasileiro César Cielo - ouro nos 50m livre e bronze nos 100m livre em Pequim - foi eleito o muso dos Jogos, com 50% dos mais de três mil votos, derrotando o jogador de futebol argentino Ezequiel Lavezzi (33%) e o português Nelson Evora, ouro no salto triplo (17%). Cielo, de 21 anos, é o primeiro campeão olímpico da natação brasileira.
O País que cai de bunda...
Comentário do leitor Ragnar Schamall:
E o pior, tem desocupado em Brasília que vai pedir CPI para investigar porque cada medalha brasileira custou 53 milhões. Ora, será que este estúpido não sabe que ninguém se torna o melhor do mundo de uma hora para outra? Os EUA investem pesado nos esportes há muito e contempla um resultado a longo prazo! Nossos atletas brasileiros - alguns, não todos - são beneficiados com patrocínios há apenas alguns anos. Outros, como o judoca, sequer têm um patrocinador. Sinto que meu país não tem pensamento a longo prazo, infelizmente. Vamos vivendo o dia a dia.
E o pior, tem desocupado em Brasília que vai pedir CPI para investigar porque cada medalha brasileira custou 53 milhões. Ora, será que este estúpido não sabe que ninguém se torna o melhor do mundo de uma hora para outra? Os EUA investem pesado nos esportes há muito e contempla um resultado a longo prazo! Nossos atletas brasileiros - alguns, não todos - são beneficiados com patrocínios há apenas alguns anos. Outros, como o judoca, sequer têm um patrocinador. Sinto que meu país não tem pensamento a longo prazo, infelizmente. Vamos vivendo o dia a dia.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Bipolaridade
Superstição, mania, tabu... seja o nome que for, cada um tem a sua. O Senador Sarney só sai pela porta por onde entrou. O cantor Roberto Carlos não usa marrom, apesar de ter afirmado em entrevista na TV, que não se tratava de superstição, mas de uma doença mental que atende pelo pomposo nome de Transtorno Obsessivo Compulsivo. TOC, para os íntimos.
Disse também que estava se tratando (psicanálise) e que tinha melhorado bastante, cassando a exclusividade do azul e branco, mas não estava ainda suficiente bom para dar uma chance ao marrom.
A superstição atinge principalmente torcedores de times de futebol, que comparecem aos estádios sempre com a mesma camisa, a mesma cueca. Ainda bem que os jogos não são diários e sobra algum tempinho para a lavagem da camisa e da cueca. Quer dizer, em tese, porque alguns (ou serão muitos ?) escondem as retro-mencionadas peças do vestuário para que a empregada ou a mulher não as lavem.
Quanto a mim, que eu me lembre, não tenho nenhuma mania. Sofro de outro mal, que a Organização Mundial de Saúde chamava de Psicose Maníaco – Depressiva. Mas a OMS, cedeu a pressões de ilustres deprimidos (dizem que o Presidente Bush faz parte do grupo) e mudou o antipático nome da doença para bipolaridade. O sujeito que, além de deprimido, tinha a pecha de psicótico-maníaco-depressivo, passou a poder se apresentar como bipolar. Ou seja, agora não sou mais psicótico-maníaco-depressivo. Fui promovido a bipolar o que, juraram dois psiquiatras, não tem nada a ver com bissexual.
O bipolar altera momentos de depressão, momentos de normalidade, com momentos de euforia – na psiquiatria chamada de “mania”.
Perguntei ao meu psiquiatra, em casos extremos, a que levava a depressão e a mania.
- O sujeito deprimido em 90 % dos casos, se cura sozinho, sem médico e sem remédios. Mas isto leva mais de um ano. Em casos extremos, se o sujeito não se tratar, não tomar remédios, pode levar à morte, pelo suicídio. A mania torna o cara um falador contumaz, fala sem parar, em uma reunião ou em uma festa não dá chance aos outros. Passa depois a se tornar inconveniente, o tipo do sujeito que conta piadas de judeu para judeu, de negro para negro, de homossexual para homossexual. É aquela pessoa que adota o princípio do “perco o amigo, ou a mulher, mas não perco a piada”. Eles não se suicidam, mas acabam sozinhos. Quando se aproximam de um grupo, para o qual não foi chamado, o comentário da turma é sempre o mesmo: “Ih, lá vem aquele chato que não deixa ninguém falar”.
Guilherme Figueiredo, o autor de “A Raposa e as Uvas”, definiu o “chato” como aquele que quando você lhe pergunta “Como vai ?”, em vez de responder “Tudo bem”, responde exatamente como vai. Não é um chato, é um bipolar em sua fase maníaca.
Enfim, como todas estas mazelas se misturam (um cientista americano escreveu que o homem conhece mais sobre a superfície lunar do que sobre o cérebro humano), quis tratar naquela sessão específica sobre o mal de Alzheimer.
- Às vezes, Doutor, vou à cozinha fazer alguma coisa e quando chego lá não me lembro o que fui fazer. Será um comecinho de Alzheimer ?
- Não tem nada a ver. Eu tenho 34 anos, a metade da sua idade e acontece a mesma coisa comigo.
- Bem, pode ser um caso de Alzheimer precoce...
Aconteceu comigo. Recebi uma ligação de um executivo chamado Ivan Cardoso, proprietário de uma Central de Atendimento em São Paulo. Meu nome lhe fora indicado por um amigo comum, sócio principal de um Call Center em Campinas, onde eu ministrara um curso de oito semanas.
Ele viria ao Rio na semana seguinte e marcamos um jantar. Eu não fui como um maltrapilho, mas fui sem terno e sem gravata. O paulista estava vestido como um paulista, suando muito porque o restaurante que eu havia escolhido estava com o sistema de ar condicionado quebrado.
O Ivan chamou o maître e perguntou:
- O que é que vocês têm para entrada ?
Antes que o maître desfilasse as iguarias da casa, antecipei-me:
- Ivan, para entrada eles têm a porta que é muito boa. Serve para a entrada e para a saída.
Deixei-o no Hotel em Copacabana e, quando ele saiu do carro disse que “vocês cariocas são muito descontraídos, mas, às vezes, são descontraídos demais”.
Chegando em casa, contei a história a minha mulher e disse:
- Acabei de perder um contrato de oito mil reais por duas semanas de trabalho.
Ela acrescentou:
- E mais duzentos e cinqüenta reais da sessão extra que você ter que ter o seu psi.
Disse também que estava se tratando (psicanálise) e que tinha melhorado bastante, cassando a exclusividade do azul e branco, mas não estava ainda suficiente bom para dar uma chance ao marrom.
A superstição atinge principalmente torcedores de times de futebol, que comparecem aos estádios sempre com a mesma camisa, a mesma cueca. Ainda bem que os jogos não são diários e sobra algum tempinho para a lavagem da camisa e da cueca. Quer dizer, em tese, porque alguns (ou serão muitos ?) escondem as retro-mencionadas peças do vestuário para que a empregada ou a mulher não as lavem.
Quanto a mim, que eu me lembre, não tenho nenhuma mania. Sofro de outro mal, que a Organização Mundial de Saúde chamava de Psicose Maníaco – Depressiva. Mas a OMS, cedeu a pressões de ilustres deprimidos (dizem que o Presidente Bush faz parte do grupo) e mudou o antipático nome da doença para bipolaridade. O sujeito que, além de deprimido, tinha a pecha de psicótico-maníaco-depressivo, passou a poder se apresentar como bipolar. Ou seja, agora não sou mais psicótico-maníaco-depressivo. Fui promovido a bipolar o que, juraram dois psiquiatras, não tem nada a ver com bissexual.
O bipolar altera momentos de depressão, momentos de normalidade, com momentos de euforia – na psiquiatria chamada de “mania”.
Perguntei ao meu psiquiatra, em casos extremos, a que levava a depressão e a mania.
- O sujeito deprimido em 90 % dos casos, se cura sozinho, sem médico e sem remédios. Mas isto leva mais de um ano. Em casos extremos, se o sujeito não se tratar, não tomar remédios, pode levar à morte, pelo suicídio. A mania torna o cara um falador contumaz, fala sem parar, em uma reunião ou em uma festa não dá chance aos outros. Passa depois a se tornar inconveniente, o tipo do sujeito que conta piadas de judeu para judeu, de negro para negro, de homossexual para homossexual. É aquela pessoa que adota o princípio do “perco o amigo, ou a mulher, mas não perco a piada”. Eles não se suicidam, mas acabam sozinhos. Quando se aproximam de um grupo, para o qual não foi chamado, o comentário da turma é sempre o mesmo: “Ih, lá vem aquele chato que não deixa ninguém falar”.
Guilherme Figueiredo, o autor de “A Raposa e as Uvas”, definiu o “chato” como aquele que quando você lhe pergunta “Como vai ?”, em vez de responder “Tudo bem”, responde exatamente como vai. Não é um chato, é um bipolar em sua fase maníaca.
Enfim, como todas estas mazelas se misturam (um cientista americano escreveu que o homem conhece mais sobre a superfície lunar do que sobre o cérebro humano), quis tratar naquela sessão específica sobre o mal de Alzheimer.
- Às vezes, Doutor, vou à cozinha fazer alguma coisa e quando chego lá não me lembro o que fui fazer. Será um comecinho de Alzheimer ?
- Não tem nada a ver. Eu tenho 34 anos, a metade da sua idade e acontece a mesma coisa comigo.
- Bem, pode ser um caso de Alzheimer precoce...
Aconteceu comigo. Recebi uma ligação de um executivo chamado Ivan Cardoso, proprietário de uma Central de Atendimento em São Paulo. Meu nome lhe fora indicado por um amigo comum, sócio principal de um Call Center em Campinas, onde eu ministrara um curso de oito semanas.
Ele viria ao Rio na semana seguinte e marcamos um jantar. Eu não fui como um maltrapilho, mas fui sem terno e sem gravata. O paulista estava vestido como um paulista, suando muito porque o restaurante que eu havia escolhido estava com o sistema de ar condicionado quebrado.
O Ivan chamou o maître e perguntou:
- O que é que vocês têm para entrada ?
Antes que o maître desfilasse as iguarias da casa, antecipei-me:
- Ivan, para entrada eles têm a porta que é muito boa. Serve para a entrada e para a saída.
Deixei-o no Hotel em Copacabana e, quando ele saiu do carro disse que “vocês cariocas são muito descontraídos, mas, às vezes, são descontraídos demais”.
Chegando em casa, contei a história a minha mulher e disse:
- Acabei de perder um contrato de oito mil reais por duas semanas de trabalho.
Ela acrescentou:
- E mais duzentos e cinqüenta reais da sessão extra que você ter que ter o seu psi.
Um país que cai de bunda e chora
(James Pizarro)
Sou tomado de profunda melancolia ao contemplar o desempenho do Brasil nas Olimpíadas...e constatar nossa colocação no quadro de medalhas...comparar nosso país com os países que estão à nossa frente.
Fico triste ao ver que na nossa seleção olímpica de futebol existem jogadores que ganham milhões e milhões de dólares, enquanto representantes do nosso judô choram e são humilhados por não ter dinheiro para pagar o exame de faixa preta.
Fico irado ao ver o Galvão Bueno, nas transmissões da Globo, enaltecer delirantemente 'o gênio mágico' do 'fenômeno' Phelps, nadador norte-americano...e não falar no mesmo tom do nosso nadador Cielo, este sim, um fenômeno. Fenômeno porque treinou seis horas por dia nos três últimos anos, numa cidade do interior dos EUA, sustentado pelos próprios pais e pela generosidade de alguns amigos, pois não recebe um auxílio oficial.
Fico depressivo ao contemplar na TV nossas minguadas medalhas de bronze.
E fico pensando que, de cada mega-sena e outras loterias oficiais, o governo paga apenas 30 % do arrecado ao ganhador e propaga que os outros 70 % são destinados a isso ou aquilo, sem que a gente possa fiscalizar com nitidez essa aplicação.
Estou por completar 66 anos. E desde pequenino tem sido assim. Lembro do Ademar Ferreira da Silva, nosso bicampeão olímpico do salto tríplice que foi competir tuberculoso !
E jamais me sairá da mente o olhar de estupor de Diego Hipólito caindo de bunda no chão no final da sua apresentação, quando por infelicidade e questão de dois segundos deixou de subir ao pódio. E de suas lágrimas pedindo desculpas, quando ele não tem culpa de nada. Das lágrimas de outros atletas brasileiras dizendo que não deu. Pedindo desculpas aos familiares e ao povo.
Meus Deus !
Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas ?
Será que vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos roubam descadaradamente e as CPIs não dão em nada ?
Será que vou morrer num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás de esmola por mês ?
Até quando, meu Deus
Fico triste ao ver que na nossa seleção olímpica de futebol existem jogadores que ganham milhões e milhões de dólares, enquanto representantes do nosso judô choram e são humilhados por não ter dinheiro para pagar o exame de faixa preta.
Fico irado ao ver o Galvão Bueno, nas transmissões da Globo, enaltecer delirantemente 'o gênio mágico' do 'fenômeno' Phelps, nadador norte-americano...e não falar no mesmo tom do nosso nadador Cielo, este sim, um fenômeno. Fenômeno porque treinou seis horas por dia nos três últimos anos, numa cidade do interior dos EUA, sustentado pelos próprios pais e pela generosidade de alguns amigos, pois não recebe um auxílio oficial.
Fico depressivo ao contemplar na TV nossas minguadas medalhas de bronze.
E fico pensando que, de cada mega-sena e outras loterias oficiais, o governo paga apenas 30 % do arrecado ao ganhador e propaga que os outros 70 % são destinados a isso ou aquilo, sem que a gente possa fiscalizar com nitidez essa aplicação.
Estou por completar 66 anos. E desde pequenino tem sido assim. Lembro do Ademar Ferreira da Silva, nosso bicampeão olímpico do salto tríplice que foi competir tuberculoso !
E jamais me sairá da mente o olhar de estupor de Diego Hipólito caindo de bunda no chão no final da sua apresentação, quando por infelicidade e questão de dois segundos deixou de subir ao pódio. E de suas lágrimas pedindo desculpas, quando ele não tem culpa de nada. Das lágrimas de outros atletas brasileiras dizendo que não deu. Pedindo desculpas aos familiares e ao povo.
Meus Deus !
Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas ?
Será que vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos roubam descadaradamente e as CPIs não dão em nada ?
Será que vou morrer num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás de esmola por mês ?
Até quando, meu Deus
Discriminação
Não sou homossexual como não sou torcedor do Flamengo. Mas não tenho nada contra o homossexual nem contra o torcedor do Flamengo. E tenho tudo contra qualquer espécie de discriminação: contra os homossexuais, contra os judeus, contra os negros.
A Câmara Municipal de Petrópolis revogou a Lei número 6508/08 que havia instituído as comemorações da Semana do Orgulho Gay na cidade, entre os dias 24 e 31 de agosto.
Na justificativa apresentada pelo Legislativo, cinco dias antes da data prevista para a abertura do período de eventos, vereadores alegaram que receberam manifestações de diversos segmentos da sociedade contrários à lei, mas destacaram que jamais estarão a favor de qualquer discriminação ou preconceito. Se a revogação da Lei não foi uma atitude discriminatória, não sei mais o que é discriminação.
E mais: Quais segmentos da sociedade ? No protesto em Petrópolis, durante todo o evento, nenhum grupo religioso ou segmento da sociedade se manifestou contra a presença de homossexuais. Pelo contráro, famílias que haviam levado suas crianças à praça aceitaram de forma amistosa as rosas e as bolas com adesivos contra o preconceito.
Finalmente, cabe lembrar que o Senador Crivella, candidato a Prefeiro do município do Rio de Janeiro, lidera, no Senado, movimento contra a criminalização da discriminação contra os homossexuais, projeto já aprovado na Câmara.
My Way - Elvis Presley
Elvis Aaron Presley[1] (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, Tennessee, 16 de agosto de 1977) foi um famoso cantor, músico, ator e dançarino estadunidense, sendo mundialmente denominado O Rei do Rock, também conhecido pela alcunha de Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular.
domingo, 24 de agosto de 2008
Tema da Vitória - Homenagem Vídeo
Aos que trouxeram medalhas para casa e aos que não conseguiram mas se esforçaram.
O Presidente Costa e Silva e o Grande Prêmio Brasil
O Presidente Costa e Silva veio ao Rio assistir ao Grande Prêmio Brasil no Jóquei. De volta a Brasilia contou ao Chefe de Gabinete:
- Você nem imagina o quê aconteceu. De repente um jóquei montou nas minhas costas e começou a me chicotear.
- Presidente, o Senhor não reagiu ?
- Reagi. Consegui chegar em terceiro lugar.
Lula e a vidente
A vidente se concentra, fecha os olhos e fala:
- Vejo o senhor passando em uma avenida, em carro aberto, e uma multidão acenando.
Lula sorri e pergunta:
- Essa multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E eles estão correndo atrás do carro?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir caminho.
- Eles carregam bandeiras?
- Sim, bandeiras do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um futuro em breve melhor.
- Eles gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança: "Agora sim!!! Agora vai melhorar!!!"
- E eu, como estou reagindo?
- Não dá pra ver.
- E por quê não?
- Porque o caixão está lacrado.
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