terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nova Lei de Adoção: Lula Defende o Congresso




Na volta dos trabalhos legislativos, marcada pelo agravamento da crise no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o Congresso Nacional. Ao sancionar a nova Lei da Adoção, nesta segunda-feira, Lula disse que o Congresso faz mais "coisas boas do que más"

- (A lei) É uma dádiva para o Brasil. Isto aqui também mostra que todas as críticas que se faz ao Congresso Nacional todo santo dia ... Eu digo sempre que, se colocar numa balança as coisas boas e as coisas más que foram feitas pelo Congresso, as coisas boas são infinitamente superiores, mas muitas vezes as coisas boas não têm o destaque que a gente gostaria que tivesse - afirmou Lula.
Participavam do ato, além de ministros e magistrados, deputados e senadores, entre eles, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), que defende o afastamento de Sarney da presidência do Senado. Mais tarde, ao responder à pergunta sobre a crise do Senado, Mercadante afirmou:
- O momento é de construir uma agenda positiva para o país. Lei amplia conceito de família e desburocratiza processo de adoção
A lei sancionada pelo presidente aprimora as regras para a adoção no país, a partir de ações para prevenir o afastamento das crianças e adolescentes do convívio familiar e comunitário, desburocratizar o processo de adoção, mantendo os cuidados necessários para a proteção integral à criança e ao adolescente e evitar o prolongamento de sua permanência em abrigos.
- A legislação garante às crianças e aos adolescentes o direito à convivência familiar e comunitária. Uma legislação que inova ao ampliar o conceito de família - disse Lula.
O presidente citou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, que acaba de adotar duas meninas de 4 e 6 anos. Gilberto tem três filhos do primeiro casamento, entre 29 e 24 anos.
- Agora ela vai saber o quanto é duro ser pai de duas crianças em idade de peraltice. O bichinho até está chegando atrasado de manhã e pedindo para sair mais cedo à noite - brincou Lula.

Um comentário:

Alberto del Castillo disse...

A burocracia do processo deveria ser reduzida há muito tempo.
Infelizmente novos cuidados devem ser tomadas em função do crescimento do negócio internacional de comercialização infantil. Simplificar sim, descuidar não.