Pelo menos 35 pessoas armadas invadiram a a sede da emissora de TV venezuelana Globovisión, em Caracas, no início da tarde desta segunda-feira. Os invasores conseguiram entrar no edifício após ameaçarem os seguranças e lançaram bombas de gás lacrimogêneo no local, segundo uma diretora do canal María Fernanda Flores. Uma policial e um vigilante ficaram feridos.
A Globovisión tem uma postura crítica em relação ao presidente Hugo Chávez. Nos últimos meses, a rede foi processada várias vezes e corre inclusive o risco de ser fechada. Seu presidente, Guillermo Zuloaga Núñez, foi indiciado por manter ilegalmente em sua residência 24 veículos. As informações são da agência Ansa.
Embora as autoridades da capital venezuelana já tenham condenado o violento episódio desta segunda-feira, a direção do canal atribuiu a Chávez a responsabilidade pelo ocorrido.
- Responsabilizamos o presidente e iremos até as últimas consequências. Este já não é um atentado contra a liberdade de expressão, mas contra a vida das pessoas que estavam trabalhando - disse o diretor-geral da emissora, Alberto Federico Ravell.
O ministro do Interior e da Justiça, Tareck Al Aissami, lamentou o ataque e prometeu dar início às investigações.
- Quem estiver envolvido, seja quem for, deverá ser levado à Justiça. Não aceitamos que a violência seja o instrumento usado para resolver nossas diferenças - ponderou.
Após o ataque, a Globovisión veiculou imagens nas quais é possível ver pessoas usando boinas vermelhas e com bandeiras do partido Unidade Popular Venezuelana (UPV), aliado de Chávez.
Os debates sobre liberdade de expressão ganharam força no país na semana passada, depois que o governo ordenou o fechamento de 34 emissoras que estariam operando sob condições irregulares. Além disso, também repercutiu a chamada "lei contra delitos midiáticos", que deve ser votada pelo Congresso.
A medida, apresentada pela procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, prevê penas de até seis anos de prisão para profissionais que divulgarem informações que atentem contra a ordem e a "saúde mental" dos venezuelanos.
A Globovisión tem uma postura crítica em relação ao presidente Hugo Chávez. Nos últimos meses, a rede foi processada várias vezes e corre inclusive o risco de ser fechada. Seu presidente, Guillermo Zuloaga Núñez, foi indiciado por manter ilegalmente em sua residência 24 veículos. As informações são da agência Ansa.
Embora as autoridades da capital venezuelana já tenham condenado o violento episódio desta segunda-feira, a direção do canal atribuiu a Chávez a responsabilidade pelo ocorrido.
- Responsabilizamos o presidente e iremos até as últimas consequências. Este já não é um atentado contra a liberdade de expressão, mas contra a vida das pessoas que estavam trabalhando - disse o diretor-geral da emissora, Alberto Federico Ravell.
O ministro do Interior e da Justiça, Tareck Al Aissami, lamentou o ataque e prometeu dar início às investigações.
- Quem estiver envolvido, seja quem for, deverá ser levado à Justiça. Não aceitamos que a violência seja o instrumento usado para resolver nossas diferenças - ponderou.
Após o ataque, a Globovisión veiculou imagens nas quais é possível ver pessoas usando boinas vermelhas e com bandeiras do partido Unidade Popular Venezuelana (UPV), aliado de Chávez.
Os debates sobre liberdade de expressão ganharam força no país na semana passada, depois que o governo ordenou o fechamento de 34 emissoras que estariam operando sob condições irregulares. Além disso, também repercutiu a chamada "lei contra delitos midiáticos", que deve ser votada pelo Congresso.
A medida, apresentada pela procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, prevê penas de até seis anos de prisão para profissionais que divulgarem informações que atentem contra a ordem e a "saúde mental" dos venezuelanos.
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