O Ministério Público estadual de São Paulo protocolou nesta segunda-feira na Justiça uma ação civil pública pedindo que a família do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) devolva R$ 303 milhões aos cofres públicos. A quantia teria sido desviada de grandes obras - como o Túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada - quando Maluf era prefeito do São Paulo. O dinheiro teria sido enviado para o exterior e boa parte dele voltou ao país por meio de compra de ações da Eucatex, empresa da família Maluf.
Segundo os promotores Sílvio Marques e Saad Mazloum, as construtoras responsáveis pelas obras na gestão de Maluf (92-96) forjaram terceirizações de serviços para empresas de fachada a fim de justificar a saída dos recursos. Por meio de doleiros, es$quantia era mandada para contas secretas no exterior.
As contas estavam em nomes de offshores (empresas constituídas em paraísos fiscais) e controladas por parentes do ex-prefeito. Também são alvo da ação os quatro filhos de Maluf (Flávio, Lígia, Lina e Otávio), a sua ex-nora (Jacquelline Coutinho Torres), três empresas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, o administrador das offshores (o jordaniano Han Bin Al Kalouti) e a Eucatex.
A assessoria de Maluf disse que ele não tem nem nunca teve dinheiro fora do Brasil, e que o aumento de capital da Eucatex é legal e foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo os promotores Sílvio Marques e Saad Mazloum, as construtoras responsáveis pelas obras na gestão de Maluf (92-96) forjaram terceirizações de serviços para empresas de fachada a fim de justificar a saída dos recursos. Por meio de doleiros, es$quantia era mandada para contas secretas no exterior.
As contas estavam em nomes de offshores (empresas constituídas em paraísos fiscais) e controladas por parentes do ex-prefeito. Também são alvo da ação os quatro filhos de Maluf (Flávio, Lígia, Lina e Otávio), a sua ex-nora (Jacquelline Coutinho Torres), três empresas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, o administrador das offshores (o jordaniano Han Bin Al Kalouti) e a Eucatex.
A assessoria de Maluf disse que ele não tem nem nunca teve dinheiro fora do Brasil, e que o aumento de capital da Eucatex é legal e foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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