- O general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, (foto) que teve a aprovação de sua indicação a uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM) adiada no plenário, encaminhou nesta quarta-feira ao Senado uma carta se retratando de declarações consideradas homofóbicas. Na carta enviada ao relator do processo, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Cerqueira Filho disse que não teve intenção de discriminar ou ferir a dignidade da pessoa humana. Na votação da indicação na CCJ há uma semana, o general disse que as Forças Armadas não devem aceitar a prsença de gays e sugeriu que eles procurem outras atividades, longe dos quartéis
" Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual "
Como a declaração foi dada ao final da sabatina, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou a CCJ um requerimento de reconcocação do militar para se explicar, antes da votação final em plenário. Mas nesta quarta-feira ele voltou atrás ao ser informado do teor da carta, lida em plenário pelo senador Azeredo, também presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
"Minha posição não é necessariamente a do Exército (...) Fui bem claro em minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição. Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual ou mesmo praticado o homossexualismo. Minha opinião foi puramente relativa a aptidão ao perfil da atividade. Meu posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as três Forças, estudar, e se for o caso, propor projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. E ao Congresso Nacional compete a aprovação", disse o general Cerqueira em sua carta.
" Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual "
Como a declaração foi dada ao final da sabatina, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou a CCJ um requerimento de reconcocação do militar para se explicar, antes da votação final em plenário. Mas nesta quarta-feira ele voltou atrás ao ser informado do teor da carta, lida em plenário pelo senador Azeredo, também presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
"Minha posição não é necessariamente a do Exército (...) Fui bem claro em minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição. Durante todos esses anos de serviço nunca persegui, discriminei ou puni qualquer militar por ter se declarado homossexual ou mesmo praticado o homossexualismo. Minha opinião foi puramente relativa a aptidão ao perfil da atividade. Meu posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as três Forças, estudar, e se for o caso, propor projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. E ao Congresso Nacional compete a aprovação", disse o general Cerqueira em sua carta.
2 comentários:
O bofe se retratou .....
Cumpra-se o ritual de dar uma satisfação aos patrulhadores de idéias alheias sem mudar em nada a convicção das partes litigantes.
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