Era um que falava demais, outro que dizia inconveniências, alguns que não sabiam se comportar. Por uma razão ou por outra, expunham suas desavenças e criavam embaraços para todos. O que devia ficar entre quatro paredes saía no jornal.
Os próprios petistas eram seus maiores inimigos.
Hoje, depois de oito anos de Lula e neste início de segundo ano de Dilma, o PT parece estar pacificado. As futricas internas e as clivagens entre seus grupos e correntes não desapareceram, mas foram apaziguadas. Ninguém dá caneladas nos companheiros, seja por descuido ou de propósito (a não ser com discrição, longe dos holofotes).
Enquanto isso, o PSDB, em sua mais tradicional cidadela e na eleição de maior visibilidade nacional, age de maneira oposta. Nos últimos quinze dias, fez tudo que podia fazer de errado.
A escolha do candidato tucano a prefeito de São Paulo se tornou um espetáculo de forte desgaste para o partido. Que poderia ter sido evitado, pois quem o inventou e encenou foi o próprio PSDB.
Um comentário:
Ao contrário do PT, as futricas do PSDB têm um objetivo determinado e são ferramentas para alinhar desafetos dentro do partido.
Postar um comentário